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VIA SACRA
Oração
Em união com Maria, a Mãe das dores, vamos, ó Jesus, percorrer o caminho doloroso por onde passastes para consumar a nossa Redenção no Calvário. Oxalá esta meditação dos principais mistérios da vossa Paixão nos encha o coração de compunção por nossos pecados e de reconhecimento pelo vosso grande amor para conosco.
Antes de cada estação
V. Nós Vos adoramos, ó Jesus, e Vos bendizemos.
R. Porque pela vossa Santa Cruz redimistes o mundo.
Depois de cada estação
Pai Nosso, Ave Maria, Glória.
V. Senhor, pequei.
R. Tende piedade e misericórdia de mim.
ESTAÇÕES
I. ESTAÇÃO: JESUS É CONDENADO À MORTE
Pilatos lhes disse: “Mas, o que farei com Jesus, chamado Cristo?” Todos disseram: “Seja crucificado!” O governador insistiu: “Que mal fez ele?” Eles, porém, gritavam ainda mais: “Seja crucificado!” (Mt 27, 22-23).
II. ESTAÇÃO: JESUS TOMA A SUA CRUZ
Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por amor de mim, há de encontrá-la. O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, se vier a se prejudicar? Ou, o que se pode dar em troca da própria vida? (Mt 16, 24-26).
III. ESTAÇÃO: JESUS CAI SOB O PESO DA CRUZ
O Senhor abriu-me os ouvidos e eu não me opus, não me retirei. Apresentei as costas àqueles que me flagelavam e o rosto a quem me arrancava a barba. Não desviei o rosto dos ultrajes e dos escarros. Meu Deus está comigo. Por isso não serei confundido (Is 50, 5-7).
IV. ESTAÇÃO: JESUS ENCONTRA MARIA, SUA SANTÍSSIMA MÃE
Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua Mãe: “Este menino está destinado a ser ocasião de queda e elevação de muitos em Israel e sinal de contradição. Quanto a ti, uma espada atravessará a tua alma! Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações” (Lc 2, 34-35).
V. ESTAÇÃO: SIMÃO CIRINEU AJUDA JESUS A CARREGAR A CRUZ
Enquanto o conduziam, agarraram um certo Simão de Cirene, que vinha da lavoura, e o encarregaram de levar a Cruz atrás de Jesus (Lc 23, 26).
VI. ESTAÇÃO: UMA PIEDOSA MULHER ENXUGA A FACE DE JESUS
Quem deu crédito ao que nos era anunciado, e a quem o braço do Senhor foi revelado? Ele vegetava na sua presença como um rebento, como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem formosura que atraísse os nossos olhares, não tinha apresentação para que desejássemos vê-lO. Era desprezado, era o refugo da humanidade, homem das dores e habituado à enfermidade; era como pessoa de quem se desvia o rosto, tão desprezível que não fizemos caso dele (Is 53, 1-3).
VII. ESTAÇÃO: JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ
Foi ele que carregou as nossas enfermidades, e tomou sobre si as nossas dores. E nós o considerávamos como alguém fulminado, castigado por Deus e humilhado. Mas ele foi traspassado por causa das nossas rebeldias, esmagado por causa de nossos crimes; caiu sobre ele o castigo que nos salva, e suas feridas nos curaram (Is 53, 4-5).
VIII. ESTAÇÃO: JESUS CONSOLA AS FILHAS DE JERUSALÉM
Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres que batiam no peito e o lamentavam. Voltando-se para elas, Jesus disse: “Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim! Chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos” (Lc 23, 27-28).
IX. ESTAÇÃO: JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ
Vinde a mim vós todos, que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve (Mt 11, 28-30).
X. ESTAÇÃO: JESUS É DESPOJADO DE SUAS VESTES
Os soldados crucificaram Jesus e dividiram entre si as suas vestes, tirando à sorte o que tocaria a cada um. A túnica era feita de uma só peça, tecida de cima para baixo. Disseram, então: “Não a rasguemos, mas tiremo-la à sorte, para ver a quem tocará” (Mc 15, 24).
XI. ESTAÇÃO: JESUS É PREGADO NA CRUZ
Quando chegaram ao lugar chamado “A Caveira”, ali crucificaram Jesus juntamente com dois ladrões, um à direita e o outro à esquerda. Jesus dizia: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem” (Lc 23, 33-34).
XII. ESTAÇÃO: JESUS MORRE NA CRUZ
Em seguida, sabendo que tudo estava consumado e para se cumprir plenamente a Escritura, Jesus disse: “Tenho sede”. Havia ali um vaso cheio de vinagre. Os soldados fixaram uma esponja embebida em vinagre numa vara de hissopo e aproximaram-lha da boca. Depois de provar o vinagre, Jesus disse: “Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito (Jo 19, 28-29).
XIII. ESTAÇÃO: JESUS É DESCIDO DA CRUZ E ENTREGUE À SUA MÄE
Depois disso, José de Arimatėia, que era discípulo de Jesus, embora em segredo porque tinha medo dos judeus, pediu a Pilatos que lhe permitisse retirar o corpo de Jesus. Pilatos lhe permitiu. Então ele veio e retirou o corpo. Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido encontrar-se com Jesus de noite, e trouxe uns trinta quilos de uma mistura de mirra e aloés (Jo 19, 38-40).
XIV. ESTAÇÃO: JESUS É COLOCADO NO SEPULCRO
Eles tiraram o corpo de Jesus e envolveram-no em faixas de linho com aromas, conforme é o costume de sepultar entre os judeus. No local onde Jesus tinha sido crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo onde ninguém ainda tinha sido depositado. Como o sepulcro estivesse próximo e ia começar o sábado dos judeus, foi ali que puseram Jesus (Jo 19, 40-42).
ORAÇÃO FINAL
Jesus, morto por mim, concedei-me a graça de morrer um ato de perfeita caridade para convosco.
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por mim agora e na hora da minha morte.
São José, meu Pai e Senhor, alcançai-me que morra com a morte dos justos.
Amém.